No aniversário de meio século de Bells Beach, uma final australiana de presente para a torcida. A etapa mais antiga do Circuito Mundial de surfe teve ondas de gala no domingo de Páscoa. Mick Fanning tentava quebrar um jejum de dez anos - venceu ali em 2001, como convidado -, mas coube a Joel Parkinson, com direito a uma nota 10 no último segundo, tocar o sino, pela terceira vez (2004 e 2009). Adriano de Souza, o Mineirinho, foi o melhor brasileiro e um dos principais personagens do dia. Parou em Parko nas semifinais, uma bateria depois de mandar Kelly Slater para casa. O americano tentava se tornar o único pentacampeão da etapa. Segue empatado com o aussie Mark Richards. Segue também na liderança do ranking e vai defender o posto a partir do dia 11, na etapa do Rio de Janeiro. Desde 2001 a cidade não recebe a elite mundial masculina.
Além de Mineiro, Jadson André chegou ao último dia em Bells. Ficou nas quartas. Heitor Alves e Alejo Muniz caíram na terceira fase; Raoni Monteiro e Gabriel Medina perderam na primeira repescagem, depois de tropeçarem na estreia.
No feminino, a campeã em Bells Beach foi a australiana Sally Fitzgibbons. A brasileira Silvana Lima parou nas semifinais. Jacqueline Silva não competiu porque sofreu um acidente de carro em Torquay e teve de operar o joelho direito. A próxima etapa feminina será na Nova Zelândia. Depois, as meninas se juntam ao masculino no Rio de Janeiro.
A rapaziada acordou bem cedo no Domingo (australiano) de Páscoa. Às 6h45m, os organizadores já tinham decidido que, sim, era hora de pular da cama e começar as disputas.
Mineirinho e Jadson tiveram uma pitada de azar, logo seguida por uma dose de sorte. O paulista quebrou a prancha na primeira onda, mas conseguiu bater o americano CJ Hobgood. Jadson, contra o português Tiago Pires, começou mal, porém virou nos últimos segundos.
Nas quartas, uma bateria dos sonhos para Mineirinho. Depois de perder 11 dos 12 confrontos anteriores, o brasileiro deu o troco em Kelly Slater, com direito a uma combinação. Foi adiante, mas parou diante de Parko.
Jadson caiu ainda nas quartas, contra um inspirado Mick. O australiano bicampeão mundial era o único que poderia impedir Jordy Smith de tomar a liderança do ranking. E fez o “favor” a Slater com estilo. Notas 9,17 e 9,70 nas semifinais, eliminando o sul-africano. Jordy se despediu, mas não sem antes deixar um presentinho: 9,57. Suficiente para sair da combinação, mas não para evitar a final australiana.
Joel abriu a final com 8,53. Na metade do duelo, arrancou, aos trancos e barrancos, um 7,60. Fanning se viu em combinação. Tinha apenas 5,33 e 3,33. Precisava de uma soma de 16,14. E a situação parecia que iria piorar a dez minutos do fim. Joel pegou uma boa onda, mas, para sorte de Fanning, foi menor do que a sua nota mais baixa. Não entrou no somatório.
A quatro minutos do fim, o bicampeão do mundo voltou à briga. Destrinchou uma direta, ganhou 7,93 e saiu da combinação. Mas faltava um 8,21. Uma onda salvadora se formou no outside, mas Joel tinha prioridade. Entrou nela, entrou no tubo, saiu como campeão. Nota 10.
Final:
Joel Parkinson AUS 18,53 x 13,26 Mick Fanning AUS
Semifinais:1. Joel Parkinson AUS 16,33 x 12,00 Adriano de Souza BRA
2. Mick Fanning AUS 18,87 x 17,23 Jordy Smith AFS
Quartas de final:1. Joel Parkinson AUS 16,66 x 13,16 Owen Wright AUS
2. Adriano de Souza BRA 18,00 x 11,24 Kelly Slater EUA
3. Jordy Smith AFS 14,14 x 11,10 Chris Davidson AUS
4. Mick Fanning AUS 17,46 x 14,03 Jadson André BRA
Quinta fase/repescagem masculina:1. Owen Wright AUS 14,17 x 9,26 Bede Durbidge AUS
2. Adriano de Souza BRA 13,97 x 13,66 CJ Hobgood EUA
3. Chris Davidson AUS 16,03 x 15,37 Michel Bourez TAH
4. Jadson André BRA 14,37 x 13,93 Tiago Pires POR
Ranking:
1: Kelly Slater (EUA) - 15.200 pontos
2: Joel Parkinson (AUS) - 14.000
3: Jordy Smith (AFS) - 13.000
4: Adriano de Souza (BRA) - 10.500
4: Tiago Pires (PRT) - 10.500
6: Mick Fanning (AUS) - 9.750
7: Taj Burrow (AUS) - 8.500
8: Michel Bourez (TAH) - 8.000
9: Jadson André (BRA) - 6.950
9: Alejo Muniz (BRA) - 6.950
9: Owen Wright (AUS) - 6.950
9: Matt Wilkinson (AUS) - 6.950
13: Brett Simpson (EUA) - 5.700
13: Chris Davidson (AUS) - 5.700
13: Dusty Payne (HAV) - 5.700
---------outros brasileiros:
19: Heitor Alves (BRA) - 3.500 pontos
33: Raoni Monteiro (BRA) - 1.000
Joel Parkinson é campeão em Bells Beach (Foto: ASP)
No feminino, a campeã em Bells Beach foi a australiana Sally Fitzgibbons. A brasileira Silvana Lima parou nas semifinais. Jacqueline Silva não competiu porque sofreu um acidente de carro em Torquay e teve de operar o joelho direito. A próxima etapa feminina será na Nova Zelândia. Depois, as meninas se juntam ao masculino no Rio de Janeiro.
A rapaziada acordou bem cedo no Domingo (australiano) de Páscoa. Às 6h45m, os organizadores já tinham decidido que, sim, era hora de pular da cama e começar as disputas.
Joel Parkinson toca o sino em Bells Beach (Foto: ASP via Getty Images)
O primeiro a pegar onda no domingo foi Bede Durbidge. O aussie, que na véspera parecia apanhar da prancha, voltou a ter desempenho aquém do esperado. Owen Wright, sensação do surfe do país, aproveitou e se classificou sem problemas às quartas. Bede foi curtir a Páscoa com a família.Mineirinho e Jadson tiveram uma pitada de azar, logo seguida por uma dose de sorte. O paulista quebrou a prancha na primeira onda, mas conseguiu bater o americano CJ Hobgood. Jadson, contra o português Tiago Pires, começou mal, porém virou nos últimos segundos.
Nas quartas, uma bateria dos sonhos para Mineirinho. Depois de perder 11 dos 12 confrontos anteriores, o brasileiro deu o troco em Kelly Slater, com direito a uma combinação. Foi adiante, mas parou diante de Parko.
Jadson caiu ainda nas quartas, contra um inspirado Mick. O australiano bicampeão mundial era o único que poderia impedir Jordy Smith de tomar a liderança do ranking. E fez o “favor” a Slater com estilo. Notas 9,17 e 9,70 nas semifinais, eliminando o sul-africano. Jordy se despediu, mas não sem antes deixar um presentinho: 9,57. Suficiente para sair da combinação, mas não para evitar a final australiana.
Joel abriu a final com 8,53. Na metade do duelo, arrancou, aos trancos e barrancos, um 7,60. Fanning se viu em combinação. Tinha apenas 5,33 e 3,33. Precisava de uma soma de 16,14. E a situação parecia que iria piorar a dez minutos do fim. Joel pegou uma boa onda, mas, para sorte de Fanning, foi menor do que a sua nota mais baixa. Não entrou no somatório.
A quatro minutos do fim, o bicampeão do mundo voltou à briga. Destrinchou uma direta, ganhou 7,93 e saiu da combinação. Mas faltava um 8,21. Uma onda salvadora se formou no outside, mas Joel tinha prioridade. Entrou nela, entrou no tubo, saiu como campeão. Nota 10.
Final:
Joel Parkinson AUS 18,53 x 13,26 Mick Fanning AUS
Semifinais:1. Joel Parkinson AUS 16,33 x 12,00 Adriano de Souza BRA
2. Mick Fanning AUS 18,87 x 17,23 Jordy Smith AFS
Quartas de final:1. Joel Parkinson AUS 16,66 x 13,16 Owen Wright AUS
2. Adriano de Souza BRA 18,00 x 11,24 Kelly Slater EUA
3. Jordy Smith AFS 14,14 x 11,10 Chris Davidson AUS
4. Mick Fanning AUS 17,46 x 14,03 Jadson André BRA
Quinta fase/repescagem masculina:1. Owen Wright AUS 14,17 x 9,26 Bede Durbidge AUS
2. Adriano de Souza BRA 13,97 x 13,66 CJ Hobgood EUA
3. Chris Davidson AUS 16,03 x 15,37 Michel Bourez TAH
4. Jadson André BRA 14,37 x 13,93 Tiago Pires POR
Ranking:
1: Kelly Slater (EUA) - 15.200 pontos
2: Joel Parkinson (AUS) - 14.000
3: Jordy Smith (AFS) - 13.000
4: Adriano de Souza (BRA) - 10.500
4: Tiago Pires (PRT) - 10.500
6: Mick Fanning (AUS) - 9.750
7: Taj Burrow (AUS) - 8.500
8: Michel Bourez (TAH) - 8.000
9: Jadson André (BRA) - 6.950
9: Alejo Muniz (BRA) - 6.950
9: Owen Wright (AUS) - 6.950
9: Matt Wilkinson (AUS) - 6.950
13: Brett Simpson (EUA) - 5.700
13: Chris Davidson (AUS) - 5.700
13: Dusty Payne (HAV) - 5.700
---------outros brasileiros:
19: Heitor Alves (BRA) - 3.500 pontos
33: Raoni Monteiro (BRA) - 1.000
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