No ano passado os ataques atingiram números recordes comparados com as duas últimas décadas.
Numa altura em que parece que todos os meses são noticiados ataques de tubarão, foi publicado o resultado de uma pesquisa que afirma que os números aumentaram. Em 2011 houve 75 ataques onde 12 foram mortais. Destes 12, um ocorreu na Costa Rica, dois na África do Sul, um no Quênia, 2 na Ilha Reunião, 2 nas Seychelles, 1 na Nova Caledónia e 3 na Asutrália.
O australiano Glen Folkard exibe a marca da mordida em sua prancha de surf feita por um ataque de tubarão, em Newcastle, 23 de fevereiro de 2012. Ele também sofreu grandes ferimentos na coxa esquerda.
Outros 29 ataques ocorreram nos EUA, onde 11 dos quais foram na Flórida. Na Austrália ocorreram outros 11 ataques, 5 na África do Sul, 4 na Ilha Reunião, 3 no México e na Rússia, e 2 nas Seychelles e 2 no Brasil.
Afinal quem mata quem?
Apesar dos ataques de tubarões normalmente chamarem a atenção do mundo e das mídias, as pessoas são uma ameaça muito maior para os animais. Por ano, o Homem mata entre 30 a 70 milhões de tubarões na pesca, fazendo com que várias espécies estejam atualmente em extinção.
O aumento do número de ataques deve-se também ao aumento do número de surfistas na água. Comparando com outras fatalidades, nos EUA entre 1959-2009, morreram 1951 pessoas atingidas por relâmpagos, enquanto que com ataques de tubarão foram 23. Entre 2001 e 2009 morreram 263 devido a ataques de cães, 10 devido aos ataques de tubarão.
O que se conclui com este estudo é que a probabilidade de ocorrer uma fatalidade é muito maior com relâmpagos e mesmo com outros animais do que com o tubarão.
Vale lembrar que há duas semanas foi registado um ataque na Gold Coast, Austrália e várias capturas no litoral sul de São Paulo.
Fonte: SurfTotal
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